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Baixa Adesão em Programa de Passagens Aéreas
O programa Voa Brasil, lançado para incentivar a inclusão de novos passageiros no mercado aéreo brasileiro, registrou uma adesão surpreendentemente baixa em seu primeiro ano de operação. Entre julho de 2024 e julho de 2025, apenas 45 mil passagens foram vendidas, correspondendo a 1,5% das três milhões de passagens ofertadas.
Objetivos e Público-alvo
O Voa Brasil, iniciativa sem custo adicional para o orçamento federal, busca preencher assentos ociosos em aviões com passagens de até R$ 200. O programa é voltado a aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses, sem restrições de renda.
Destinos e Preferências Regionais
Os aposentados participantes mostraram maior interesse em viajar entre diferentes regiões do Brasil, especialmente entre o Sudeste e o Nordeste, que somaram 43% e 40% das reservas, respectivamente. Destinos populares incluíram capitais como Recife, Salvador e Fortaleza, além de trechos mais curtos como a ponte aérea Rio-São Paulo.
Histórico e Desafios
Anunciado em março de 2023 pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, o programa enfrentou adiamentos até seu efetivo lançamento, entregue pela gestão de Silvio Costa Filho, atual ministro da pasta desde setembro de 2023. A iniciativa procurou consolidar-se sem onerar o governo, utilizando acordos com companhias aéreas para atender seu público-alvo.
Conclusão e Perspectivas
Com adesão inicial abaixo do esperado, o Voa Brasil enfrenta o desafio de se tornar mais atraente para seu público-alvo. A administração atual, juntamente com as companhias aéreas, poderá rever estratégias para aumentar a ocupação desses voos, visando um impacto positivo no transporte aéreo nacional e na inclusão de novos viajantes no cenário doméstico.
