São Paulo – Na madrugada de 8 de junho, Adriano Ramos Pedreira, publicitário de 37 anos, foi vítima de um assalto violento enquanto atravessava a passarela da rua Capistrano de Abreu, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. Os criminosos exigiram o celular de Adriano e, ao não conseguirem uma resposta imediata, o agrediram brutalmente até que ele perdesse a consciência. As informações foram relatadas pelo irmão da vítima à polícia.
Agressão e Suporte Médico
Após o ataque, Adriano conseguiu retornar para casa por conta própria, mas logo passou mal. Foi então socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado a um hospital. Infelizmente, apesar dos esforços médicos, Adriano não resistiu e permaneceu em coma por 20 dias, vindo a falecer no dia 29 de junho. O caso, registrado como roubo no 23° Distrito Policial de Perdizes, segue sob investigação da 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco).
Conduta Criminosa na Barra Funda
O incidente com Adriano Ramos Pedreira ressalta uma preocupante tendência de criminalidade na região da Barra Funda. O distrito, notoriamente a área onde Adriano foi agredido, é composto por zonas com alta incidência de violência, inclusive raciais, que foram 25 vezes mais frequentes em anos recentes, segundo dados de segurança local.
Repercussão entre os Corintianos
Adriano era um torcedor apaixonado do Corinthians e integrante da Gaviões da Fiel, a maior torcida organizada do clube. A Gaviões, conhecida por seu vigoroso apoio ao time, expressou suas condolências através de uma nota de pesar publicada nas redes sociais, destacando a perda de um membro tão dedicado.
Investigações e Medidas Futuras
As investigações ainda estão em andamento para identificar e capturar os responsáveis pelo crime. A tragédia lança luz sobre a necessidade urgente de estratégias efetivas para combater a criminalidade na região e proteger os cidadãos em espaços públicos. Enquanto isso, a comunidade da Barra Funda e os corintianos lamentam a perda de Adriano, esperando que a justiça seja feita.
